O CORPO CURA-SE (PARTE 3) – Tamponamento Ácido-Base



Parte 3 do artigo O CORPO CURA-SE

Na Parte 2 analisámos o primeiro tipo de resposta por parte do Sistema Nervoso aquando do aumento de radicais livres na zona extra celular, e consecutivo aumento do potencial de acidez celular.

Nesta 3a parte vamos perceber que uma das formas de o corpo reagir é através do tamponamento ácido-base.
Uma vez mais relembro que o cérebro responde não com o intuíto de nos causar problemas, mas como última resposta ao perigo de desregulação da nossa homeostasia corporal. Esta resposta é assim dada, com o objectivo de evitar a morte celular, explicada na Parte 1.

Resposta 2 – Tamponamento Ácido-Base

Muitos de nós tivemos ou conhecemos alguem que já teve azia, refluxo ou problemas de gastrites, e que nesse momento teve que tomar algo para que esse ardor diminuí-se! Pois bem, essa reacção que faz diminuir o ardor chama-se reacção ou tamponamento ácido-base.
Como já explicámos na 1a parte do artigo, as substâncias alcalinas (base) reagem com o ácido para neutralizarem o pH ou pelo menos tornarem-no menos ácido. Neste tipo de resposta o corpo reage exactamente da mesma forma, usando os diferentes elementos alcalinos (Cálcio, Sódio e Potássio) que temos no nosso corpo como forma de neutralizar o excesso de radicais livres presentes na zona extra celular.
Esta reacção contribui para a diminuição do potencial de acidez, regulando as trocas gasosas entre as células e os capilares sanguíneos, contudo uma vez mais poderá ter um impacto no nosso organismo desde uma patologia leve até algo efectivamente grave.

O corpo ao usar elementos como o cálcio, que pode ser providenciado através da alimentação ou suplementação, mas principalmente usado pelo corpo apartir dos nossos reservatórios naturais, ossos e dentes, levando a um desgaste e à redução das quantidades deste mineral, consequentemente potenciando patologias relacionadas com a falta deste.


As patologias mais frequentes começam com artroses, artrites e que podem evoluir para casos consideravelmente piores como osteoporoses. Esta evolução patológica acontece com a idade, mas principalmente uma vez mais com a apatia perante a situação de desregulação existente.

O que podemos então fazer para melhorarmos a nossa situação?

Recomendamos como anti-oxidantes novamente a Vitamina A, C e E, ou seja Multicaroteno, Vitamina C e Lecitina E da NUTRILITE (verificar a loja online). Estes três suplementos vão trabalhar ao nível celular para que os radicais livres sejam eliminados, mas também um suplemento de Cálcio e Magnésio, Cal Mag D Plus, para suporte ao desgaste destes minerais aquando do tamponamento ácido-base, fazendo com que o corpo possa usar o cálcio suplementado em vez de desgastar os ossos e dentes nessa mesma reacção.

Em caso de problemas e inflamações ao nível de articulações, tendões, ligamentos, etc., a toma de Glucosamina com Boswellia é essencial. A glucosamina trabalhará ao nível da articulação para recuperação da mesma, e a Boswellia como anti-inflamatório para o processo de inflamação existente. A junção do alho à Glucosamina com Boswellia pode ter um impacto ainda mais positivo, sendo o alho o mais potente anti-inflamatório natural, este suplemento em conjunto com a glucosamina vai acelerar a desinflamação.

Como suporte à suplementação, uma vez mais, a mudança de alguns hábitos de vida é essencial. Para evitar o desgaste ainda maior dos ossos e articulações, manter o peso ideal é importantíssimo, bem como praticar exercício físico, ter uma alimentação variada, e cortar o álcool e o tabaco. 

O exercício físico para pessoas com problemas de ossos é muitas vezes um mito, por pensarem que este pode ser prejudicial, contudo a prática de exercício físico regular e de intensidade baixa a média ajudará a estimular a massa muscular para que a protecção dos ossos e articulações seja maior.

Fundamental não esquecer que é importante ir à base do problema e não tentarmos resolvê-lo apenas no plano superficial e intermédio. Provavelmente conhecemos alguém com problemas articulares “crónicos”, e colocamos crónico entre aspas porque para um médico este termo normalmente significa “eu não sei como te ajudar”, e que durante meses a anos toma anti-inflamatórios e analgésicos para continuar a ter “qualidade de vida” até parar por completo de fazer o que fazia, ao ver que estes não têm resultados efectivos! Não esquecer, problema interno, previne-se e cura-se internamente!

Na 4a parte, que sairá amanhã às 21h30, vamos ver a 3a forma do Sistema Nervoso responder à possível desregulação interna! Até amanhã pessoal 🙂

PEDRO PEREIRA – pedromcpereira1@gmail.com – 06/04/2015
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Bibliografia: 
  • El cuerpo se cura – Dr. Alberto Marti Bosch
  • Fisiologia do Exercício para Saúde, Aptidão e Desempenho – Denise L. Smith, Sharon A. Plowman
  • Anatomia & Fisiologia – Rod R. Seeley, Trent D. Stephens, Philip Tate
  • Manual Nutrilite – Edição Abril 2015

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