A água que bebemos – Diana Rendeiro

 

A água que bebemos

Diana Rendeiro, nutricionista
Hoje, quero partilhar convosco o que aprendi num Workshop sobre a Água com um terapeuta de Biomagnetismo. Partilho assim algumas curiosidades, factos e alternativas que podemos adotar para um estilo de vida mais saudável
É certo que se diz que a água canalizada é de boa qualidade segundo os parâmetros analisados, mas a questão que se pode colocar é: os disruptores endócrinos são analisados?
Vamos por partes:
– disruptores endócrinos são substâncias compostas por uma grande variedade de classes químicas que causam alterações na função fisiológica das hormonas.
– encontram-se nos herbicidas, nomeadamente o Glifosato, em que alguns alimentos geneticamente modificados concentram esta substância ao longo da sua fase de crescimento – trigo, milho, soja, entre outros.
– encontram-se também nos plásticos como as garrafas de água, tupperwares, cápsulas de café, copos de plástico (p.e. Ftalatos e Bisfenol-A), etc, que em contacto com o meio aquoso são libertados para a água, pois este plástico tem diferentes tipos de resina que o petróleo liberta.
– estão inclusive presentes nos detergentes domésticos (Alquifenóis), maquilhagem, como o batom em que a pele absorve (Chumbo) e água da rede pública (Benzeno).

Se estes produtos contêm disruptores endócrinos é possível que ingiramos?

Sim!

E o facto é que, apesar da água chegar às nossas casas com a melhor qualidade que pode ser possível pelas ETAR, estas substâncias não são analisadas e diariamente a ingerimos – tudo o que deitamos para a água vamos recolhê-la!
Não há valores seguros para a ingestão destes metais pesados que são causadores de doenças neurológicas como a Depressão, Parkinson e Alzheimer e tal como dizia Paracelso, <<a dose faz o veneno>>.
A Organização Mundial de Saúde estima que mais de metade da população irá ter cancro e a principal causa não é a predisposição genética (10-15%) mas sim o ambiente que nos rodeia, aquilo que contactamos diariamente.
Foi divulgado a 10/julho/2017, em Portugal, que duas ETAR do Norte estão em 2º e 3º lugares europeus na poluição por metais pesados.
Um estudo revelou níveis elevados de estrogénios nos efluentes das ETAR, pelo que estas hormonas também não estão incluídas nos parâmetros da análise da água canalizada, tendo como algumas consequências infertilidade e hermafroditismo no peixe.
Estes factos consciencializam-nos, portanto, para algumas alterações no nosso estilo de vida:
Podemos substituir os tupperwares de plástico pelos de vidro;
Escolher detergentes ecológicos, café em grão, alimentos biológicos, ingerir menos peixes gordos devido à contaminação por metais pesados, comprar menos garrafas de plástico e claro, optar por uma alimentação mais alcalina que ácida.
Hoje em dia, na maioria das pessoas, incluindo crianças, tal não se verifica pois a ingestão de fruta e legumes (alimentos mais alcalinos) está cada vez mais diminuta. A carne e o açúcar presente nos cereais, doces, por exemplo, são alimentos com uma carga mais ácida e a sua porção no prato não deve ser superior à de legumes!
Cada vez há mais fatores de riscos que antigamente não havia, por isso se formos eliminando estes fatores vamos também diminuindo os níveis de toxicidade!
Voltando à água, aquele componente que representa 70% do nosso organismo e que é o meio de transporte para 80 mil milhões de células… é extremamente importante que seja filtrada de forma a retirar os vários contaminantes presentes e para que a sua mineralização seja ótima.

Um sistema de tratamento de água como o eSpring não é um luxo, é uma questão de saúde. 0 nosso corpo e mente agradecem!

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