Para a maioria das pessoas a saúde é a ausência de doença. Eu acredito que a doença é a ausência saúde. Natural é mantermo-nos saudáveis e não passarmos a vida a combater doenças. Acredito também que o ser humano foi desenhado para ser saudável, feliz e bem sucedido. E acredito ainda que estes três vectores – saúde, felicidade e sucesso – estão interligados.
Inês Guimarães Correia | The Beauty And The Best
Cada um de nós que aqui está hoje, é fruto de um processo de seleção natural também. Somos o resultado de uma prodigiosa vitória: a de um espermatozoide ágil, lutador e veloz sobre milhões de rivais espermatozoides. O que significa que já nascemos vencedores!
Então, o que é que nos priva de sermos plenamente saudáveis, felizes e bem sucedidos? Os nossos hábitos…
Se sentirmo-nos bem é natural, porque é que a maioria de nós se sente cansado, stressado, deprimido, doente? Nunca vivemos tantos anos e nunca tivemos tão pouca saúde como atualmente, já repararam? Nunca tivemos tanto acesso a alimentos, como agora, enunca nos nutrimos tão mal. Alguém sabe porquê?
Porque nos esquecemos das nossas origens! Com a industrialização e massificação, passámos a viver a correr, a dormir a correr e, claro, a comer a correr. E pior: passámos a produzir e cozinhar a correr também. Há uns anos, quando eu vivia, dormia e comia a correr, o meu corpo decidiu revoltar-se e chamar-me à atenção. Bati a muitas portas e descobri que o segredo para nos sentirmos bem não é secreto: está na natureza e ao nosso alcance. Descobri que há centenas de patologias comuns que começam e acabam pela boca. E, por isso, tenho uma boa e uma má notícia para vocês.
A Má é que hoje, comemos alimentos com menos de metade da riqueza nutricional do que os que os nossos avós comiam, vivemos a um ritmo mais acelerado e tomamos mais medicamentos do que alguma vez tomámos. A BOA é que seguindo os hábitos que fomos criando ao longo deste programa, podemos começar a reverter a situação!
E agora podem perguntar-se: mas para que é que eu hei-de mudar de hábitos? Eu afinal não me sinto assim tão mal. Se calhar, isso até dá trabalho. E às tantas ainda custa dinheiro. Não, se eu tiver tempo, se eu tiver dinheiro, se eu… eu depois penso nisso. Amigos, quem não tiver tempo para tratar da saúde, vai ter de arranjar tempo quando ficar doente!
E há mais… Ao ler o livro Pense e Enriqueça, de Napoleon Hill deparei-me com uma passagem curiosa: na lista das causas comuns para o insucesso figurava a falta de saúde. E pensei: “faz todo o sentido! Se eu não tenho saúde, como posso ser mais produtivo?!” Mas voltando à minha premissa de que sentirmo-nos bem é natural, não deveria ser essa a minha primeira preocupação antes de tudo o resto? Quantas e quantas vezes, adiamos uma ida ao médico em nome do trabalho? Saltamos refeições? Dispensamos o exercício? Será que isso nos torna mais produtivos? E felizes? O nosso corpo é a nossa casa, por isso se ele não está feliz, nós também não estamos, não acham?
